segunda-feira, 28 de abril de 2014

#SaibaMais Colônia Espiritual, Cidade Espiritual, Comunidade Espiritual ou Mundos Transitórios é o Lugar onde vivem os Espíritos.



Colônia Espiritual, cidade espiritual, comunidade espiritual ou mundos transitórios é o lugar onde vivem os espíritos após a morte.
Existem vários tipos de colônias espirituais, temos: Colônias correcionais, de estudo e desenvolvimento das artes, socorristas, pesquisa no autoconhecimento e científicas e várias outras.
Lá os espíritos trabalham, mandam mensagens espirituais para as pessoas encarnadas, se recuperam, preparam-se para encarnar novamente, além de muitas outras coisas.
Vamos citar nessa postagem algumas colônias espirituais situadas sobre o Brasil, mostraremos sua localidade e sua função como colônia espiritual, vamos a elas:

- Colônia Regeneração: Localizada nas proximidades de Goiânia até Brasília, esta Comunidade trabalha com a recuperação de espíritos mutilados no períspirito, além de proceder com atendimentos fluídico concentrados, terapias, academias, tudo com o intuito de renovação interior.

- Colônia Amigos da Dor: Encontra-se no norte de Minas e extremo sul da Bahia. Realiza socorro a recém-desencarnados através de missas. Os espíritos servidores dessa Colônia prestam atendimento em igrejas, santas casas de misericórdia e é uma das mais antigas Colônias em terras brasileiras.

- Colônia Redenção: Se situa no leste da Bahia em formato mais ou menos triangular. Sendo uma grande referência no mundo espiritual, esta Colônia realiza um grande trabalho em laboratório fluídico por intermédio de seus socorristas na Terra. Encontra-se lá um arquivo com as mais lindas histórias e exemplos de amor que o mundo já viu, começando pela história de Jesus em cenas vivas.

- Colônia Arco-Íris: Esta Comunidade Espiritual é localizada na região norte do Brasil, indo de Porto Velho (RO) a Manaus (AM) em linha reta. Seus servidores oferecem grande amparo aos encarnados e conhecidos como “filhos do arco-íris”.

- Colônia Raios do Amanhecer: Localizada na parte central do planeta, tendo maiores núcleos no Brasil, no norte do Amapá. Seus diferentes núcleos espalhados por vários países representam uma atividade diferente. No Brasil se parece com um grande parque infantil, pois é um mundo espiritual de crianças.

- Colônia Bom Retiro: Localiza-se no Paraná tendo um formato de losango. Além de dar socorro aos desencarnados, ela tem como principal função dar a volta ao reequilíbrio do espírito.

- Colônia Padre Chico: Situada no Triangulo Mineiro, é também conhecida no mundo espiritual como Colônia das Margaridas. É uma colônia muito movimentada, pois nela tem espíritos abrigados para socorro e para trabalhar em nome de Cristo.

 - Colônia da Praia: Fica no sudeste do Espírito Santo. É voltada para atividades espirituais que atuam na ecologia terrena, desenvolvem estudo e mantém observação atuando no equilíbrio exercido pelo Oceano.

- Colônia Nova Esperança: Localizada bem próximo de Palmelo (GO), esta Colônia tem como função a catalogação de todos os espíritos que entram, saem e que permanecem no planeta, que hoje em dia é de aproximadamente 30 bilhões de espíritos.

- Colônia das Águas: Situa-se próxima à entrada do rio Amazonas, Sua especialidade é receber os desencarnados por problemas circulatórios e que foram afetados no períspirito.

- Colônia Morada do Sol: Encontrada na parte leste do Brasil e se estendendo até o norte da Bahia. Esta Colônia coordena equipes espalhadas pelo planeta, os servidores levam amparo aos portadores de “doenças tropicais” encarnados.

- Colônia das Flores: Sendo uma das maiores colônias espirituais, ela inicia na parte centra de Santa Catarina indo até Goiás, tendo pontos no Paraná e adentrando São Paulo. Especializada em socorro aos desencarnados vítimas de câncer e que geralmente conservam esta impressão no períspirito.

- Colônia Gramado: Sobre o Rio Grande do Sul, possui vários núcleos de atendimento socorrista. Entre elas destacam-se as colônias “Das Orquídeas”, “Girassóis”, “Do Guaíba” e “Estrela D’alva”, todas recebem o nome de Colônia Gramado. Específica em trabalhos de técnicas de estudo relacionados à coluna vertebral, coordenação motora das pernas e dos pés.

- Colônia das Montanhas: Encontrada no noroeste de Minas Gerais, próximo à divisa de Goiás. Adentrando o sudoeste entre a Serra Bonita (MG) e a Serra da Capivara (BA) e a Serra dos Gaúchos (MG), envolve toda a área do Parque Nacional Grande Sertão Veredas, onde envolve as águas dos rios Urucaia e Pardo com seus afluentes.

- Colônia Estudo e Vida: Fica no Mato Grosso do Sul e parte da Bolívia. Tem por finalidade o estudo da vida. Possibilita que todos os espíritos tenham autoconhecimento para compreender próprios conflitos e desencontros para qualquer assunto.

- Colônia das Violetas: Situada entre Amazonas, Tocantins, Paraná e Mato Grosso, está Colônia realiza técnicas voltadas para a cura de enfermidades cardíacas.

- Colônia do Sol Nascente: No sudoeste do estado de São Paulo, esta Comunidade apresenta um setor de preparação do espírito para reencarnar, aguardando um momento determinado por Deus.

- Colônia do Abacateiro: Abrangendo os estados de Goiás e Mato Grosso, esta Cidade Espiritual é toda cercada por abacateiros e desenvolve técnicas e atendimentos renais, tanto no períspirito quanto no auxílio a todos os processos de enfermidade renal.

- Colônia do Rouxinol: Ao norte do Brasil, no Maranhão, a Colônia passa uma profunda sensação de paz e ali ficam espíritos que desencarnaram após longo período de enfermidade ou que tiveram morte súbita.

- Colônia do Moscoso: Encontra-se na parte centro-leste do Espírito Santo, esta Comunidade tem o formato de um retângulo e com características orientais, fundada por Moscos (povos que habitavam o Mar Negro e o Mar Cáspio).

A Colônia desenvolve técnicas que auxiliam o espírito a desenvolver a autodescoberta, como essência divina.
Além destas temos outras, como: Nosso Lar Colônia Socorrista Moradia Colônia Campo da Paz Casa Transitória de Fabiano Colônia Redenção Colônia da Música Colônia Espiritual de Eurípedes Barsanulfo Colônia Alvorada Nova Colônia Casa do Escritor Colônia Triângulo, Rosa e Cruz Sanatório Esperança Moradias Colônia Porto da Paz Instituto de Confraternização Espírito Meimei Colônia A Cruzada Colônia Gordemônio.

Espero que tenham gostado dessa portagem, para entenderem melhor o que é uma colônia espiritual, recomendamos que assistam ao filme Nosso Lar, ou se preferirem leiam o livro Nosso Lar, ambos são excelentes.
É bom lembrar... Que as cidades espirituais que se localizam mais próximas a terra, normalmente são planos transitórios. Existem outros planos superiores e também inferiores.
Nas colônias os espíritos aprendem a se desligar da matéria, alguns lentamente, outros com uma adaptação mais depressa. Cada espírito é um espírito, e seu tempo em determinada colônia, em um plano inferior ou em até mesmo quando reencarnado é relativo.
Nas colônias existem animais, pois eles são princípios espirituais que estão a caminho da evolução, da mesma forma que nós procuramos progredir. Eles também reencarnam e são bem utilizados, cuidados e amados no mundo espiritual.
No Brasil existem mais colônias do que as mostradas aqui. Este é um trabalho que pretende mostrar uma pequena noção do que é e como se localizam as colônias e moradas. Como disse nosso mestre Jesus:
"Há várias moradas na casa do meu pai."
Além das colônias que foram criadas recentemente, existem colônias Indígenas. Apesar disso não existe colônias para católicos, separados dos espíritas, assim como não se separam celebridades e fãs, todos somos iguais, apenas diferenciados pelo nosso pensamento, não pela cor ou pelo credo.
Mas devemos lembrar que os espíritos mantém sintonia, seja com o bem ou com o mal, isso é que definirá onde irá se encontrar.
Lembrando que existem colônias especializadas em desenvolvimento tecnológico, existem as que preparam trabalhadores para trabalharem nos Grupos Espíritas e em outros núcleos também que trabalham com amor e para o amor, como as casas de Umbanda.
Tem colônias que trabalham como pronto-socorro e outras como grandes editoras, espíritos que trabalham para trazerem obras magníficas para nós encarnados. Espero ter ajudado e não confundido.
Abraços irmãos, fiquem com Deus.

Fonte: Grupo de Estudos Amigos de Chico Xavier

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Epílogo Encantador - Breve Estorinha de Meimei sobre a fé: FÉ E PERSEVERANÇA


Três rapazes suspiravam por encontrar o Senhor, a fim de fazer-lhe rogativas.
Depois de muitas orações, eis que, certa vez, no campo em que trabalhavam, apareceu-lhes o carro do Senhor, guiado pelos anjos.
Radiante de luz, o Divino Amigo desceu da carruagem e pôs-se a ouvi-los.
Os três ajoelharam-se em lágrimas de júbilo e o primeiro implorou a Jesus o favor da riqueza. O Mestre, bondoso, determinou que um dos anjos lhe entregasse enorme tesouro em moedas, O segundo suplicou a beleza perfeita e o Celeste Benfeitor mandou que um dos servidores lhe desse um milagroso ungüento a fim de que a formosura lhe brilhasse no rosto. O terceiro exclamou com fé:
— Senhor, eu não sei escolher... Dá-me o que for justo, segundo a tua vontade.

O Mestre sorriu e recomendou a um dos seus anjos lhe entregasse uma grande bolsa.
Em seguida, abençoou-os e partiu...
O moço que recebera a bolsa abriu-a, ansioso, mas, oh! desencanto!... Ela continha simplesmente uma enorme pedra.
Os companheiros riram-se dele, supondo-o ludibriado, mas o jovem afirmou a sua fé no Senhor, levou consigo a pedra e começou a desbastá-la, procurando, procurando...
Depois de algum tempo, chegou ao coração do bloco endurecido e encontrou aí um soberbo diamante. Com ele adquiriu grande fortuna e com a fortuna construiu uma casa onde os doentes pudessem encontrar refúgio e alivio, em nome do Senhor.
Vivia feliz, cuidando de seu trabalho, quando, um dia, dois enfermos bateram à porta. Não teve dificuldade em reconhecê-los. Eram os dois antigos colegas de oração, que se haviam enganado com o ouro e com a beleza, adquirindo apenas doença e cansaço, miséria e desilusão.
Abraçaram-se, chorando de alegria e, nesse instante, o Divino Mestre apareceu entre eles e falou:
— Bem-aventurados todos aqueles que sabem aproveitar as pedras da vida, porque a fé e a perseverança no bem são os dois grandes alicerces do Reino de Deus. (Meimei, do livro "Pai Nosso", 14, FCXavier, FEB)

Doce Biografia de nossa Irmã Sheila

Irmã Sheila
...Corriam os anos, e as guerras, os conflitos, eram vividos por todos os povos.Aflições e angústias assolavam a cidade de Berlim na Alemanha, onde Sheila já atuava como Enfermeira, socorrendo onde fosse chamada. 
Seu estilo simples, sua meiguice espontânea, muito ajudavam em sua profissão. Bonita, tez clara, cabelo muito louro, dava-lhe um ar de graça muito suave e mostrava nos olhos azuis-esverdeados um brilho intenso refletindo a grandeza de seu Espírito. 
Estatura mediana, sempre com seu avental branco, lá estava Sheila, preocupada em ajudar sempre e sempre. Esquecia-se de si mesma, pensava somente na sua responsabilidade; via primeiro a dor, depois a criatura... 
Essa moça não ouvia as terríveis explosões partidas das armas destruidoras, porque o que Sheila ouvia era a voz de alguém que gemia de frio e de dor. Por esta razão, numa tarde onde os soldados se misturavam ao ódio, gerado por almas sedentas de batalha, eis que tomba no solo de sua pátria, a jovem enfermeira, que através de sua coragem atravessava os campos perigosos de batalha, para socorrer, sanar os gritos que lhe vinham de encontro. 
Pelo toque triste de um clarim, muitos viram cair junto aos sofridos soldados na Primeira Grande Guerra Mundial, o corpo da enfermeira fiel, destemida e amiga. Morria nos campos de luta, Sheila, aos 28 anos de idade, para depois de muitos anos, surgir nas esferas superiores com o seu mesmo estilo, seu mais ainda aprimorado carinho e dedicação. Sheila a Enfermeira do Alto, descendo agora em outra condição. 
Por volta de 1954, em Pedro Leopoldo Sheilla veio muitas vezes nas sessões de materialização, onde seus contatos com Chico Xavier eram freqüentes. Brilhante era a Luz que inundava toda a sala, onde trazia os vários aparelhos materializados que fogem ao alcance da medicina terrena. 
Utilizando-se do éter, primeiramente higienizava o recinto e as enfermidades, e depois deixava espargir seu perfume de jasmim e rosas que somente Ela sabe fabricar. 
Quando muito cansado pelo grande número de atendimentos às criaturas necessitadas, Chico é imediatamente envolvido por seu perfume, que exala espontaneamente, onde muitos já o sentiram ao se aproximarem dele, em qualquer local ou situação. 
Deposita Sheilla vários ingredientes na água que as pessoas levam até Uberaba em questão de segundos, tornando-se tão doce, que ao bebermos sentimos que só um Espírito tão belo como Sheilla seria capaz disto!

Fonte: 
http://www.forumespirita.net/fe/outros-temas/biografia-irma-scheilla/#.UYADZLWsiSo

quinta-feira, 17 de abril de 2014

:::: Suicidio - Ditada pelo espírito: Anderson.

Que o nosso irmão Jesus envolva a todos e seu amor e sua paz.
Agradeço a oportunidade a mim concedida em trazer- vos minhas palavras. Me esforçarei ao Maximo para que elas possam através desta mensagem trazer algum esclarecimento.
Não imaginava que seria minha vez em ditar o meu texto, pois o controle dos textos, mensagens e poesias não nos pertence, mas aos orientadores desse trabalho. O que nos é pedido apenas, é para estarmos preparados após o exame que somos submetidos.
Estão me informando que os assuntos abordados em cada trabalho mediúnico, mesmo que não siga corretamente a lição em questão, não esta subordinada ao acaso, mas ao controle dos atendimentos.
Por isso que alguns atendimentos ou mensagens mantêm vínculos com os comentários feitos por todos.
Enquanto comentavam sobre o suicídio, uma grande caravana de irmãos necessitados ouviam atentamente, pois cometeram esse infeliz desatino contra si próprio e contra a Justiça Divina.
Enquadro-me na conduta infeliz de matar o corpo, pensando que exterminaria a vida.
O que pensava que era o nada não existia, e o desespero invadiu-me por encontrar a vida ainda mais exuberante nesse lado.
O sofrimento terrível, indescritível a minha frente, a escuridão jamais vista ou imaginada por algum ser humano e o medo horripilante originado por gritos alucinantes e imagens demoníacas que assustariam a qualquer pessoa. Pois tenho a certeza que todo relato a esse respeito, por mais que me esforçasse ao máximo na riqueza de detalhes, ainda seria incompreensível para mente humana.
Represento nesse momento esses irmãos infelizes como eu; mas devido ao resgate misericordioso proporcionado pelos servidores do Cristo e um pouco de esforço de minha parte, recebi novos esclarecimentos, tratamento adequado, melhorei muito ao ponto de ser escolhido como porta-voz de todos.
Se todas as pessoas se permitissem conhecer essa doutrina maravilhosa, chamada de doutrina de Jesus, do amor e da imortalidade; jamais atentariam contra a própria vida carnal desrespeitando a Deus e a bênção da reencarnação.
Mais algum tempo e serei promovido a colaborador da equipe de resgates a esses vales, equipe que é vinculada a este hospital.
Sou muito feliz por receber esta noticia durante o ditado dessa noite.
Não sei como transmitir esses sentimentos em palavras, apenas agradeço ao Dr. Bezerra de Menezes, ao Irmão Edson e a Jesus Cristo pela alegria do trabalho que não sei se mereço, mas me esforçarei ao máximo para melhor servir e atender as expectativas que esperam de mim.
Agradeço a Deus por transmitir meus pensamentos e desejo muita Luz, Paz, amor a todos.

Ditada pelo espírito: Anderson.
Mensagem psicografada por Elias Borges da Costa na Reuniao Mediunica do Grupo da Fraternidade Espírita Irmao Bezerra de Menezes, na vila Guaíra em Curitiba, 22 de junho de 2011.

:::: O LEPROSO por Irmão Ciro


Caminhava eu pelas ruas empoeiradas, as roupas rotas, as sandálias em farrapos, como eu próprio, pois era um farrapo humano que caminhava sem rumo certo, sem direção segura.
As pessoas ao se aproximarem de mim, sentiam nojo, náuseas devido minha condição sub-humana, devido à Lepra que me devorava o corpo, tão rapidamente que cada dia pensava ser o último daquela existência.
Como é a vida; ou melhor, como são nossas Provas ou Expiações.
Momentos antes quando ainda estava limpo, Fui um Mercador Respeitado, todos enviavam para mim os melhores olhares, invejavam minha posição; todo Sinédrio devotava em Minha Pessoa toda consideração; mas era tudo interesse, pois da noite para o dia, fui expulso da sociedade e até de minha própria casa quando apareceram em meu corpo as chagas. Acabei perdendo a propriedade e tiraram-na até de minha esposa e filhos.
Mas a esperança nunca se esvaiu de minha alma, no fundo sabia que receberia o socorro no momento devido.
Mas como?
Perguntava para mim mesmo.
Já que fui obrigado a morar nas cavernas destinadas para os leprosos.
Quantos lá existiam na mesma situação que eu, Pessoas de Bem, Honestas, Trabalhadoras, Comerciantes, Pessoas Consideradas Ilustres naquela época; e até Sacerdotes, Doutores da Lei, e alguns pertencentes aos Altos Postos do Sinédrio. Não faltavam aqueles que serviam ao Império, ao Governo Local e ao de Roma.
Havia também os Excluídos da Sociedade devidos os poucos recursos materiais que possuíam, os quais eram considerados os Miseráveis da Época.
Ali dentro daquele local não havia privilégios, éramos iguais, e o que nos nivelava era a Doença Repugnante, embora muitos procurassem ignorar e se agruparem de acordo com a posição social que desfrutavam antes de serem expulsos do lar e da cidade.
Mesmo ali o Orgulho e a Vaidade ainda Imperavam em toda essência e com toda a sua força.
Pobres seres que éramos, não conseguíamos mesmo com o sofrimento reconhecer nossa pequenez e fragilidade diante das Leis Divinas e de Justiça que impera sobre todas as criaturas.
Mas Deus existe. Nunca nos Abandona e Sua Misericórdia sempre nos atinge quando O Buscamos com Fé.
O Ano era Trinta e Dois desta Era, e Jesus o Cristo caminhava ao nosso lado.
Até que numa Manhã Gloriosa, de um Dia Maravilhoso, em que o Azul do Céu parecia trazer uma Tonalidade Especial; o Brilho do Sol que além de nos aquecer, transmitia naquele momento uma Alegria Inexplicável que nos convidava a nos banharmos em seus raios, na adjacência externa da caverna; e contemplar o Verde e o Colorido das Plantas que se mostravam mais viçosas nos atraindo a atenção para o lado externo de nosso sombrio habitat...
Eis que observamos passar ao lado de nossa caverna a Figura Iluminada e Imponente do Mestre dos Mestres; e como o momento era ímpar e não poderíamos deixar escapar esta oportunidade, já que Ele estava Só, Desacompanhado da Multidão que O seguia e nos desprezava...
Então O Chamamos, Ele com todo Amor que o Caracterizava, Ternura Incomparável e Respeito Infinito por aqueles que sofrem pela própria incúria mediante os atos da vida...
Virou-se para nós, nos fitando demoradamente parecendo nos perscrutar a alma aturdida pelo sofrimento e nos perguntou Mansamente com a Sua Voz Inesquecível:
- O que desejais que Eu os faça?
- Respondemos todos, que desejaríamos ficar curados, limpos.
O seu Rosto se Iluminou com um Sorriso Divino e Ele então nos disse com sua Voz Melodiosa Mesclada de Energia que nos tocou as fibras mais intimas da alma.
- FICAI LIMPOS.
No mesmo instante saramos; como se nunca estivéssemos adoecidos.
A Alegria era tamanha que pulávamos, nos abraçando, esquecendo o Orgulho, a Vaidade, e a Posição Social que ainda infelizmente ali reinava.
Saímos em disparada em direção à cidade, em busca dos amigos e familiares; passando Ao Lado do Cristo que nos Observava Sorrindo, quais se fossemos crianças quando recebem um presente.
E esta Imagem ainda permanece viva em minha mente, e me causa um grande pesar pela minha Ingratidão Momentânea Diante Daquele que Era e É a Luz do Mundo.
Haja vista que o Egoísmo ainda nos dominava, pois éramos formados de um número considerável e Apenas Um de Nós Voltou para Agradecê-Lo.
Embora não O tirava do pensamento e do coração, não voltei para Agradecer-lhe a Dádiva; vindo saber mais tarde que apenas um entre todos nós voltou para Adorá-lo e Render-lhe Graças.
Justamente aquele em que eu mais me afinizava no interior da caverna.
Sendo que este irmão, desde a atual existência, tornou-se-lhe seguidor e servidor.
Arrependo-me por não ter tido a coragem de tomar a mesma atitude, a qual teria mudado minha vida já naquele instante; mas pude fazer mais tarde numa Outra Existência Trabalhando em sua Vinha, Honrando-lhe O Nome e Os Ensinos deixados para a Humanidade através de seus Apóstolos.
Pois como afirmei anteriormente, Jamais O Esqueci; dedicando-me totalmente à sua Causa:
- A Difusão de seu Evangelho em prol de todos os semelhantes, tão sofredores e necessitados como eu, em Ouvir e Sentir o Amor do Cristo a nos Falar ao Espírito e nos Curar de todas as Mazelas que ainda nos Envolve o Ser.
Hoje me sinto Honrado por Laborar em sua Vinha, dedicando-me com total entrega por Gratidão, Respeito e Amor, em Servir-lhe através da Humanidade Terrena, nossos Irmãos de Caminhada.
Que a Paz Infinita e o Amor Imensurável de Jesus o Cristo, nos envolva pela Eternidade.

Irmão Ciro.


Mensagem psicografada por Elias Borges da Costa, no dia 29 de abril de 2013, na Reunião de Estudos Mediúnicos do Grupo da Fraternidade Espírita Irmão Bezerra de Menezes, na Vila Gauíra em Curitiba – Paraná.

Ditada pelo Anjo: Ismael.


Indescritível na linguagem humana articulada pelos sons ou pela escrita as luzes que são derramadas sobre a terra neste dia especial.
Todas as preces destinadas a Jesus, e endereçadas ao Médico dos Pobres, são levadas até ele e a sua humildade infinita as transmite a todo planeta.
Se pudésseis contemplar o plano espiritual com os olhos físicos observariam vários pontos brilhantes, a maneira de uma cidade amplamente iluminada.
Uma Falange Espiritual Gigantesca se encontra sob o comando do Amor em Socorro dos Sofredores Encarnados e principalmente dos Desencarnados, pois esse é o presente que Dr. Bezerra solicitou das mãos de Nosso Mestre, e Ele através de seu Amor Infinito e Misericórdia Incomparável o concedeu porque nos Ama.
Um ambiente de Paz se faz na Crosta da Terra em resposta de todas as preces e ao pedido do Aniversariante Ilustre que nos honra com sua presença e humildade, mas trabalhando como sempre tem feito.
Todas as Casas e Centros Espíritas que levam o seu Nome e também aquelas que estão sob outras direções recebem o influxo de seu amor nesse dia.
Esta casa iluminada, que hoje se encontra ainda mais; reflete-se como estrela no solo terráqueo.
Todo este complexo espiritual, prédios, pátios, setores internos e arredores estão sendo amparados, mesmo que desconheçam essas verdades.
Falanges de espíritos sofredores estão sendo retirados de seus habitat de sofrimentos, alguns das entranhas dos solos e conduzidos para as Enfermarias e Pronto Socorro.
Jesus ouve todas as nossas súplicas; eis as provas de seu amor, mesmo que não possam contemplar por momentos, mas que vossos espíritos sentem.
O aniversario é de Dr. Bezerra de Menezes, mas somos nós quem recebemos o presente.
E eu; um dos menores trabalhadores de Nosso Senhor Jesus Cristo e que tenho a doce e sagrada responsabilidade de conduzi-los individualmente e a nação como um todo, vos agradeço e desejo a todos os Encarnados e Desencarnados, o Amor mais Puro e Verdadeiro, mesclados a verdadeira Paz.
Com lagrimas de júbilo me despeço; e vejo cada lágrima se transformar em gotas de luzes como se todos os Anjos de Nossa Pequena Falange os envolvessem com o choro da gratidão e reconhecimento pelas bênçãos de servi-los.

Ditada pelo Anjo: Ismael.
Mensagem psicografada por Elias Borges da Costa na Reunião Mediúnica do Grupo da Fraternidade Espírita Irmão Bezerra de Menezes, na data comemorativa do aniversário de Dr. Bezerra de Menezes, na Vila Guaíra em Curitiba, 29 de agosto de 2011.

Esclarecendo --- Vosso Irmão e Servidor: Edson.



Que Jesus nos envolva em seu abraço paternal; e que a sua paz seja a nossa paz por todo sempre.
Irmãos queridos, elos indestrutíveis nos une, por isso jamais nos apartaremos de vós.
Acompanhamos a reunião mediúnica desde o inicio, e uma corrente fluídica vos envolve protegendo a todos com este elo de luz.
Anotamos cada palavra, como cada pensamento, e lhes informamos que todas as providências já estão sendo tomadas.
Conhecemos todas as dificuldades e problemas que vos envolve, como também a este hospital-escola.
Sabemos que por varias vezes sentiam-se como se estivessem abandonados, se perguntando por que não agimos de forma rápida e precisa resolvendo num piscar de olhos esta infeliz situação?
Cada detalhe não nos passa despercebido, mas o que fazer se temos que respeitar o vosso livre arbítrio.
É de Jesus o ensino:
- A cada um segundo as suas obras.
- A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.
Dentro dessas leis atuamos distribuindo o nosso ínfimo amor.
O momento é delicado, e o Venerando Dr. Bezerra de Menezes nos pede para socorrer a todos, não abandonando a ninguém. Entristecemo-nos até as lágrimas quando observamos que dentro de nossa própria casa o desamor campeia nos corações, e a dúvida mesclada à revolta, e o ciúme se espalha nas almas incautas.
Leis baseadas no amor e na disciplina regem a este recinto, e nos causa pesar em ter que aplicá-la, na forma de disciplina para vos trazer ao caminho reto.
Ah o amor! Será que estão buscando praticá-lo no dia-a-dia.
O amor sempre vence; Amai-vos uns aos outros.
E quando sentirem que a tempestade vos ameaça, lembre-se que ela vem e passa, e sempre é acompanhada de bonança.
Jesus é o Vosso Modelo e Guia.
Perguntai sempre; o que ele faria?
Reafirmamos que não estão abandonados, nunca estiveram, e nunca ficarão.
Somos servidores do Cristo, e tudo o que acontece em nossa casa referente aos trabalhos e atendimentos é por sua Ordem, transmitidas ao Dr. Bezerra de Menezes e dele a todos nós.
Amamos a todos e tudo faremos para servi-los, para servir a estes trabalhos, aos nossos irmãos sofredores e ao nosso Senhor Jesus Cristo.
Avante seguindo sempre confiantes, com a certeza de que estão trilhando o caminho do amor.
Jesus e o Evangelho; ontem, hoje e sempre!

Vosso Irmão e Servidor: Edson.

Mensagem psicografada por Elias Borges da Costa, no dia 15 de agosto de 2012, na Reunião Mediúnica do Grupo da Fraternidade Espírita Irmão Bezerra de Menezes, na Vila Guaíra em Curitiba – Paraná.

Carta Ditada pelo Espírito: Ramatis




Vozes proféticas cortam o céu trazendo a vós conceitos sublimes.

De quem são essas vozes se não a de Instrutores Siderais.
Enviados do Cristo, Mestres do Conhecimento, Verdadeiros Cientistas da Alma e da Matéria propriamente dita, a mostrarem o mundo sob outro prisma.
Doutores das Verdades que ainda desconheceis, mas que todos a possuirão em dia como disse Jesus.
Esses Irmãos Iluminados utilizando a humildade que estão investidos, se alegram em dividir convosco esses nobres conceitos.
E eis sob as vossas mãos a Ciência como um todo, e a Ciência da Alma a qual se entregam ao estudo nesse momento.
O conceito da Ciência Espírita não foge a Ciência Tradicional pois que os Espíritos que a Ditaram formam a Plêiade de Cientistas comandados pelo maior Cientista Sideral sob o comando de nosso Pai.
A Ciência por si só é Sublime, e lhes informamos que embora o Avanço Tecnológico que possuem e o respeito que lhes é devido, sabem apenas um pouco referente à Verdade que se Descortina.
O futuro lhes reserva muitas surpresas, e quanto mais se descobre, mais percebem que estão apenas no inicio do caminho.
O Ar, a Terra, e o Mar, guardam muitos segredos esperando os vossos avanços.
A Astronomia cada vez mais mostrará que na Casa do Pai existem Muitas Moradas, Inclusive Habitáveis como procuram Vossas Sondas, Moradas parecidas com a Vossa, porque sabemos que todos os Mundos são Habitados sem Exceção.
O Mar além de sua Beleza Descortinará em sua Profundeza um Mundo Fantástico Repleto de Vida não somente da forma que conheceis, mas Habitáveis para Seres de outra Dimensão.
Não temos autorização para explanar em profundidade sobre esses assuntos porque tudo tem o seu tempo para ser revelado.
E tendes um Doutrina Maravilhosa que é Filosofia, Ciência e Religião e muito ainda para estudá-la. E o Bom Médium como ensina a lição da noite (O Médium e a Ciência), é o que estuda a Ciência da Vida, a Ciência da Alma e a Ciência do Amor.
Ditada pelo Espírito: Ramatis.

Mensagem psicografada por Elias Borges da Costa na reunião de Estudos Mediúnicos do Grupo da Fraternidade Espírita Irmão Bezerra de Menezes no dia 06 de junho de 2011.
Curitiba – Paraná.

Deve-se comemorar a Páscoa? Que tipo de celebração, evento ou homenagem é permitida nas instituições espíritas? Como o Espiritismo visualiza o acontecimento da paixão, crucificação, morte e ressurreição de Jesus?



Em linhas gerais, as instituições espíritas não celebram a Páscoa, nem programam situações específicas para “marcar” a data, como fazem as demais religiões ou filosofias “cristãs”. Todavia, o sentimento de religiosidade que é particular de cada ser-Espírito, é, pela Doutrina Espírita, respeitado, de modo que qualquer manifestação pessoal ou, mesmo, coletiva, acerca da Páscoa não é proibida, nem desaconselhada.
O certo é que a figura de Jesus assume posição privilegiada no contexto espírita, dizendo-se, inclusive, que a moral de Jesus serve de base para a moral do Espiritismo. Assim, como as pessoas, via de regra, são lembradas, em nossa cultura, pelo que fizeram e reverenciadas nas datas principais de sua existência corpórea (nascimento e morte), é absolutamente comum e verdadeiro lembrarmo-nos das pessoas que nos são caras ou importantes nestas datas. Não há, francamente, nenhum mal nisso.
Mas, como o Espiritismo não tem dogmas, sacramentos, rituais ou liturgias, a forma de encarar a Páscoa (ou a Natividade) de Jesus, assume uma conotação bastante peculiar. Antes de mencionarmos a significação espírita da Páscoa, faz-se necessário buscar, no tempo, na História da Humanidade, as referências ao acontecimento.
A Páscoa, primeiramente, não é, de maneira inicial, relacionada ao martírio e sacrifício de Jesus. Veja-se, por exemplo, no Evangelho de Lucas (cap. 22, versículos 15 e 16), a menção, do próprio Cristo, ao evento: “Tenho desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa, antes da minha paixão. Porque vos declaro que não tornarei a comer, até que ela se cumpra no Reino de Deus.” Evidente, aí, a referência de que a Páscoa já era uma “comemoração”, na época de Jesus, uma festa cultural e, portanto, o que fez a Igreja foi “aproveitar-se” do sentido da festa, para adaptá-la, dando-lhe um novo significado, associando-o à “imolação” de Jesus, no pós-julgamento, na execução da sentença de Pilatos.
Historicamente, a Páscoa é a junção de duas festividades muito antigas, comuns entre os povos primitivos, e alimentada pelos judeus, à época de Jesus. Fala-se do “pesah”, uma dança cultural, representando a vida dos povos nômades, numa fase em que a vinculação à terra (com a noção de propriedade) ainda não era flagrante. Também estava associada à “festa dos ázimos”, uma homenagem que os agricultores sedentários faziam às divindades, em razão do início da época da colheita do trigo, agradecendo aos Céus, pela fartura da produção agrícola, da qual saciavam a fome de suas famílias, e propiciavam as trocas nos mercados da época. Ambas eram comemoradas no mês de abril (nisan) e, a partir do evento bíblico denominado “êxodo” (fuga do povo hebreu do Egito), em torno de 1441 a.C., passaram a ser reverenciadas juntas. É esta a Páscoa que o Cristo desejou comemorar junto dos seus mais caros, por ocasião da última ceia.
Logo após a celebração, foram todos para o Getsêmani, onde os discípulos invigilantes adormeceram, tendo sido o palco do beijo da traição e da prisão do Nazareno.
Mas há outros elementos “evangélicos” que marcam a Páscoa. Isto porque as vinculações religiosas apontam para a quinta e a sexta-feira santas, o sábado de aleluia e o domingo de páscoa. Os primeiros relacionam-se ao “martírio”, ao sofrimento de Jesus – tão bem retratado neste último filme hollyodiano (A Paixão de Cristo, segundo Mel Gibson) –, e os últimos, à ressurreição e a ascensão de Jesus.
No que concerne à ressurreição, podemos dizer que a interpretação tradicional aponta para a possibilidade da mantença da estrutura corporal do Cristo, no post-mortem, situação totalmente rechaçada pela ciência, em virtude do apodrecimento e deterioração do envoltório físico. As Igrejas cristãs insistem na hipótese do Cristo ter “subido aos Céus” em corpo e alma, e fará o mesmo em relação a todos os “eleitos” no chamado “juízo final”. Isto é, pessoas que morreram, pelos séculos afora, cujos corpos já foram decompostos e reaproveitados pela terra, ressurgirão, perfeitos, reconstituindo as estruturas orgânicas, do dia do julgamento, onde o Cristo, separá justos e ímpios.
A lógica e o bom-senso espíritas abominam tal teoria, pela impossibilidade física e pela injustiça moral. Afinal, com a lei dos renascimentos, estabelece-se um critério mais justo para aferir a “competência” ou a “qualificação” de todos os Espíritos. Com “tantas oportunidades quanto sejam necessárias”, no “nascer de novo”, é possível a todos progredirem.
Mas, como explicar, então as “aparições” de Jesus, nos quarenta dias póstumos, mencionadas pelos religiosos na alusão à Páscoa?
A fenomenologia espírita (mediúnica) aponta para as manifestações psíquicas descritas como mediunidades. Em algumas ocasiões, como a conversa com Maria de Magdala, que havia ido até o sepulcro para depositar algumas flores e orar, perguntando a Jesus – como se fosse o jardineiro – após ver a lápide removida, “para onde levaram o corpo do Raboni”, podemos estar diante da “materialização”, isto é, a utilização de fluido ectoplásmico – de seres encarnados – para possibilitar que o Espírito seja visto (por todos). Igual circunstância se dá, também, no colóquio de Tomé com os demais discípulos, que já haviam “visto” Jesus, de que ele só acreditaria, se “colocasse as mãos nas chagas do Cristo”. E isto, em verdade, pelos relatos bíblicos, acontece. Noutras situações, estamos diante de uma outra manifestação psíquica conhecida, a mediunidade de vidência, quando, pelo uso de faculdades mediúnicas, alguém pode ver os Espíritos.
A Páscoa, em verdade, pela interpretação das religiões e seitas tradicionais, acha-se envolta num preocupante e negativo contexto de culpa. Afinal, acredita-se que Jesus teria padecido em razão dos “nossos” pecados, numa alusão descabida de que todo o sofrimento de Jesus teria sido realizado para “nos salvar”, dos nossos próprios erros, ou dos erros cometidos por nossos ancestrais, em especial, os “bíblicos” Adão e Eva, no Paraíso. A presença do “cordeiro imolado”, que cumpre as profecias do Antigo Testamento, quanto à perseguição e violência contra o “filho de Deus”, está flagrantemente aposta em todas as igrejas, nos crucifixos e nos quadros que relatam – em cores vivas – as fases da via sacra.
Esta tradição judaico-cristã da “culpa” é a grande diferença entre a Páscoa tradicional e a Páscoa espírita, se é que esta última existe. Em verdade, nós espíritas devemos reconhecer a data da Páscoa como a grande – e última lição – de Jesus, que vence as iniqüidades, que retorna triunfante, que prossegue sua cátedra pedagógica, para asseverar que “permaneceria eternamente conosco”, na direção bussolar de nossos passos, doravante.
Nestes dias de festas materiais e/ou lembranças do sofrimento do Rabi, possamos nós encarar a Páscoa como o momento de transformação, a vera evocação de liberdade, pois, uma vez despojado do envoltório corporal, pôde Jesus retornar ao Plano Espiritual para, de lá, continuar “coordenando” o processo depurativo de nosso orbe. Longe da remissão da celebração de uma festa pastoral ou agrícola, ou da libertação de um povo oprimido, ou da ressurreição de Jesus, possa ela ser encarada por nós, espíritas, como a vitória real da vida sobre a morte, pela certeza da imortalidade e da reencarnação, porque a vida, em essência, só pode ser conceituada como o amor, calcado nos grandes exemplos da própria existência de Jesus, de amor ao próximo e de valorização da própria vida.
Nesta Páscoa, assim, quando estiveres junto aos teus mais caros, lembra-te de reverenciar os belos exemplos de Jesus, que o imortalizam e que nos guiam para, um dia, também estarmos na condição experimentada por ele, qual seja a de “sermos deuses”, “fazendo brilhar a nossa luz”. Comemore, então, meu amigo, uma “outra” Páscoa. A sua Páscoa, a da sua transformação, rumo a uma vida plena.

    Fonte: Texto de veracidade e fontes confiáveis.
 
Nós espíritas devemos reconhecer a data da Páscoa como a grande – e última lição – de Jesus, que vence as iniqüidades, que retorna triunfante, que prossegue sua cátedra pedagógica, para asseverar que “permaneceria eternamente conosco”, na direção bussolar de nossos passos, doravante.

Nestes dias de festas materiais e/ou lembranças do sofrimento do Rabi, possamos nós encarar a Páscoa como o momento de transformação, a vera evocação de liberdade, pois, uma vez despojado do envoltório corporal, pôde Jesus retornar ao Plano Espiritual para, de lá, continuar “coordenando” o processo depurativo de nosso orbe.